Como o prometido é de vidro (logo, facilmente quebrável), aqui estão aquelas que são, para Kuhn, as características de uma boa teoria científica:
Precisão (ou exactidão) – “o cientista deve escolher a área em que a exactidão é mais significativa”; a melhor teoria será aquela que nos proporcione os resultados mais exactos e que prevê com mais rigor fenómenos futuros. Nas palavras de Kuhn: “as consequências deduzíveis de uma teoria devem estar em concordância demonstrada com os resultados das experimentações e observações existentes”.
Consistência – As teorias devem ser ter uma lógica interna e ser consistentes com a explicação científica de outros fenómenos. Assim, cada teoria deve ser consistente “não só internamente ou com ela própria, mas também com outras teorias correntemente aceites e aplicáveis a aspectos relacionados da natureza”. (é fácil perceber que a consistência facilita imenso a aceitação por parte da comunidade científica)
Alcance – Cada teoria é aplicável (e explica), não apenas aos fenómenos particulares observados, mas a muitos outros. “As consequências de uma teoria devem estender-se muito para além das observações, leis ou subteorias particulares, para as quais ela estava projectada em princípio”.
Simplicidade – Para além de parcimoniosa, a teoria deve tornar simples o que antes parecia complicado ou confuso. A teoria deve ordenar “fenómenos que, sem ela, seriam individualmente isolados e, em conjunto, seriam confusos.”
Fecundidade – Cada teoria deve abrir caminho para novas descobertas. Deve “desvendar novos fenómenos ou relações anteriormente não verificadas entre fenómenos já conhecidos”
Ainda bem não vamos ter mais testes de filosofia! graças ao ser perfeito, isto é, a Deus!
ResponderEliminarAinda bem???
ResponderEliminarE agora, onde vão arranjar algo com que se divertir??
Essas são as minhas preocupações...
Acho melhor continuar a enviar-vos testes de Filosofia sempre, para garantir a vossa felicidade!!